Doze Novos Líderes Para Doze Tribos Antigas (joão 13:1-20)

12 apostles for 121 Ora, antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que já era chegada a sua hora de passar deste mundo para o Pai, tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim.

Após os recentes acontecimentos discutidos no capítulo anterior, ficou claro para Jesus que esta seria a última Páscoa que ele iria passar com seus amados discípulos. Deve ser lembrado que ele tinha chegado a esta decisão quando gregos tementes a Deus, foram procurar por ele (Para ler essa seção, clique AQUI). O conteúdo deste capítulo vem na esteira do confronto anterior com o Hoi Ioudaioi, e a auto apresentação de Jesus como o bom pastor. Lá, ele acusou a liderança da época de Israel de ser como os maus pastores que não se importavam com as ovelhas (Veja a discussão anterior sobre isto AQUI ). Este versículo começa por afirmar que, como o Bom Pastor de Israel, Jesus amava as suas ovelhas com o maior empenho e dedicação possível.

2 Durante a ceia, quando o diabo já tinha posto no coração de Judas Iscariotes, filho de Simão, que o traísse, 3 Jesus, sabendo que o Pai lhe entregara todas as coisas em suas mãos, e que ele tinha vindo de Deus e ia de volta para Deus, 4 levantou-se da ceia. Ele colocou de lado suas vestes exteriores, e tomando uma toalha, amarrou-a na cintura. 5 Depois colocou água numa bacia e começou a lavar os pés aos discípulos e a enxugá-los com a toalha com que estava cingido.

Fica claro nesta passagem, que como esta serias uma das últimas interações com seus discípulos, Jesus quis pessoalmente ensinar algo muito importante. No entanto, é vital que nós não vejamos isso como simplesmente o seu exemplo pessoal para todos os crentes (ao mesmo tempo, é claro, que o princípio se aplica a todos). O jantar foi muito especial, porque foi uma das últimas sessões de treino de Jesus com a nova liderança de Israel, que ele estava prestes a deixar em seu lugar. Isto está em contraste, quando hoje muita igrejas não consideram de muita importância os apóstolos e sua função.

O número doze não foi coincidência. Jesus escolheu doze apóstolos, porque seu plano incluia a total renovação de Israel. Os 12 chefes das tribos de Israel deviam ser substituídos pelos 12 apóstolos judeus que guiariam Israel para um futuro renovado, definido pela redenção.

Basta ler esta descrição da Nova Jerusalém:

“E tinha um grande e alto muro com doze portas. Doze anjos estavam às portas, e os nomes das doze tribos de Israel foram escritos sobre os portões. Havia três portas ao oriente, três portas ao norte, três portas ao sul e três portas ao ocidente. A muralha da cidade tinha doze fundações, e os doze nomes dos doze apóstolos do Cordeiro foram escritos sobre eles. “(Ap. 21 :12-14 ).

Assim como lemos no verso 3, “sabendo que o Pai lhe entregara todas as coisas em suas mãos ” Jesus levantou-se para lavar os pés dos seus discípulos. Como observamos anteriormente, esta foi uma das últimas e mais importantes sessões de treinamento de liderança que ele teria com aqueles que viriam a ser os bons pastores de Israel. Eles deveriam governar Israel com compaixão, cuidado e com senso de propriedade. Isso estava em contraste com os “maus pastores” que Jesus tinha vindo substituir. Não devemos prosseguir antes de pelo menos mencionar o fato de que Deus havia dado tudo nas mãos de Jesus não significava que agora as pessoas deveriam servi-lo (a conclusão bastante lógica), mas que agora Ele deveria servi-los.

NOTA: Considere encaminhar este para seu amigos e/ou inscreve-los para receber pesquisas atualizadas no futuro.

6 Quando Ele chegou perto de Simão Pedro, este lhe disse: “Senhor, vai lavar os meus pés?” 7 Jesus respondeu-lhe: “O que eu estou fazendo você não entende agora, mas depois você vai entender.” 8 Disse-lhe Pedro “Você nunca lavará os meus pés.” Respondeu-lhe Jesus: “Se eu não lavar, você não terá parte comigo”. 9 Simão Pedro disse-lhe: “Senhor, não só os meus pés, mas também as minhas mãos e a minha cabeça! ” 10 Disse-lhe Jesus: “Aquele que se banhou não necessita de lavar senão os pés, pois está todo limpo. E vós estais limpos, mas não todos vocês. ” 11 Pois ele sabia quem estava para traí-lo, foi por isso que ele disse, “Nem todos vocês estão limpos” 12 Depois de lhes ter lavado os pés colocou suas vestes exteriores, retomou seu lugar e disse-lhes: “Vocês entendem o que eu fiz para vocês? 13 Vocês me chamam de Mestre e Senhor, e vocês estão certos, porque eu o sou. 14 Ora, se eu, vosso Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns aos outros. 15 Porque eu vos dei o exemplo, para que vocês também façam exatamente o que eu fiz para vocês.

Pedro faz sua conhecida oposição simplesmente expressando a perplexidade dos outros discípulos. Jesus responde-lhe que, a menos que ele deixe Jesus lavar seus pés, Pedro não seria capaz de participar do decisivo serviço dos bons pastores. Pedro, talvez, pensando que Jesus estivesse falando sobre a cerimonia da limpeza com água se oferece para passar pela cerimônia inteira (mikvah). Jesus especifica que ele não pensava na cerimônia da água, mas que ele somente requer que seus líderes-servos tenham um coração humilde e o compromisso absoluto de servir o povo de Deus. Jesus mais tarde viria a desafiar Pedro no contexto da profecia de Ezequiel relativa aos maus de pastores de Israel: “Apascenta as minhas ovelhas” (Ez. 34).

16 Em verdade, em verdade vos digo que, o servo não é maior do que seu senhor, nem o enviado maior do que aquele que o enviou.

A tarefa de lavar os pés empoeirados dos convidados recém-chegados a uma casa ou era do mais novo membro da família ou de um servo. Jesus realizou o trabalho do servo. Os discípulos eram servos de Jesus. A conclusão era inevitável. Se ele fez isso, quanto mais eles deveriam estar dispostos a fazer o mesmo! Eles deveriam tornar-se dignos de confiança e não egoístas de modo a serem capazes de verdadeiramente serem pastores do povo de Deus – Israel.

17 Se sabeis estas coisas, bem-aventurados sois se as fizerdes. 18 Não falo de todos vocês, eu conheço quem escolhi. Mas a Escritura será cumprida, “Aquele que comia do meu pão levantou contra mim o calcanhar.” 19 Eu estou lhes dizendo isso agora, antes que ocorra, para que quando acontecer vocês possam acreditar que eu sou quem sou.

Embora este não fosse seu foco, Jesus prediz eventos futuros. Tudo foi feito para que os apóstolos pudessem ter sua fé fortalecida antes que chegasse um tempo de muita dificuldade (terminando com o martírio para a maioria) para eles.

20 Em verdade, em verdade vos digo que, quem receber aquele que eu enviar recebe a mim, e quem me recebe, recebe aquele que me enviou.

Nesta observação final, Jesus mais uma vez mostra a importância dos doze apóstolos que estava deixando em seu lugar. Ele lhes deu toda a autoridade necessária para governar. Recebê-los significaria receber Jesus; assim como receber Jesus significava receber seu Pai. Segue-se, portanto, que quem recebe um dos doze apóstolos recebe o próprio Deus.

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Deixe uma resposta

  1. mateus gouveia

    poderia me informa qual a tribo responsável por cada apostolo ?

    1. Eric de Jesús Rodríguez Mendoza

      BS”D

      Shalom MAteus, esso nao é possibel te-responder, porque nadie conhece a resposta. Obrigado por comentar

  2. Jonas LeonHard

    A graça do Senhor esteja com os irmãos, dizer que me sinto muito edificado depois de ter lido este artigo, espero que o Senhor continue abencoando o irmao e muitas outras vidas que tbm lerem…
    Abraços de Afrika-Mozambique.

  3. ANTONIO MARTINS

    Paz do Senhor Eric !

    Fico grato pela informação.
    Aonde vocês estão sediados ?